segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A rotina dá o alerta!

ALERTA! ALERTA!

Recado a todos, mas principalmente àqueles que já ultrapassaram, pulando ou não, 40 carnavais!
Inicialmente, vale utilizarmos da metodologia dos grandes filósofos/pensadores da história da humanidade, que através dela direcionaram e influenciaram muitas das coisas que atualmente fazem parte de nossas vidas, que é a arte de questionar. Por isso, depois de todos esses anos, você que ainda não o fez, está mais do que na hora de se perguntar: "quais as atitudes que tomei para que eu chegasse nesta fase da minha existência com um nível de qualidade de vida adequado?".
Pois é, desde seu nascimento, você adquiriu experiências que, de alguma forma, foram úteis para que pudesse desenvolver a capacidade de realizar ações em prol de algo que justificasse o motivo de sua estada neste plano existencial. Descobriu - acredito eu - que uma das premissas básicas para se viver neste mundo é aprender a se sociabilizar, o que abre ao ser humano um leque diversificado de opções de práticas sociais (ou até antissociais!), ou seja fez tudo aquilo que teve oportunidade, "pintou e bordou", usou e abusou de sua máquina de pensar e se movimentar de todas as formas possíveis e imagináveis, achando-se em alguns momentos um ser indestrutível! Só que isto é ou foi real somente em sua cabeça! Assim como qualquer coisa no universo, nós temos uma vida útil limitada, com prazo de validade, se não determinado, estimado, e também semelhante a um equipamento, necessitamos de manutenção.
Se a resposta à primeira pergunta foi "não fiz nada", ou "fiz muito pouco", ou "nunca pensei nisso", ainda há chance de começar a pensar e, o que é melhor, a agir!
Antes, porém, de decidir o que e como proceder daqui pra frente, cabe analisar a sua condição atual, fazendo a si próprio mais alguns questionamentos, para que se conclua se está em um nível de qualidade ótimo, bom, regular ou ruim:

  • sinto-me cansado diariamente e com facilidade quando realizo atividades corriqueiras?
  • sinto dores nas pernas ao final do dia, após ter ficado em pé em grande parte do dia?
  • sinto dores nas costas quando fico boa parte do tempo sentado?
  • sinto-me muito ofegante quando necessito correr por um trecho relativamente curto?
  • sinto dores musculares nas pernas e muito cansaço quando preciso subir alguns degraus de escada com um pouco mais de rapidez?
  • sinto dificuldade em me abaixar para uma simples troca de meias?
  • não consigo jogar bola com meu filho por mais de 20 min sem ficar exausto?
  • fico enfermo diversas vezes durante o ano?
  • tenho alterações nos resultados de exames que medem meu colesterol, glicemia, pressão, triglicérides, entre outros?
  • faço uso constante de medicamentos para controle de alguma taxa que meça meu estado de saúde?
  • meu Índice de Massa Corpórea está abaixo de 18,5 ou acima de 25?


Se você respondeu Sim para pelo menos uma destas perguntas, é bom ficar em alerta; se respondeu Sim para a maioria ou todas, com certeza, precisará mudar se estilo de vida!

Mas por que chamar a atenção para algo que é bastante comum nos dias atuais? Você está em uma situação estável na vida, já aproveitou tudo o que pode e entende que as condições elencadas acima fazem parte de um processo natural de deterioração do organismo humano...

É óbvio que, com o passar dos anos, nos deparamos com algumas perdas naturais em nossa estrutura (tonicidade/elasticidade muscular, quantidade de cabelo, neurônios, óvulos - no caso das mulheres -, entre outros), o que fará diferença na performance das rotinas diárias que executamos, contudo, com exceção de alguns fatores que são irreversíveis, outros são plenamente condicionáveis a permanecerem da mesma forma, ou até melhores!

Portanto, fuja das citações depreciativas que o comodismo lhe impôs e internalizou em sua mente que, da forma como está (ruim), é absolutamente normal, ou seja, saia de sua posição de conformismo!

Fique atento aos alertas que seu corpo/sua mente lhe dá e faça diferente do que fez até o momento!

Então, se você que já passou dos 40 - ou ainda não, mas já sente na pele as consequências do descuido ao seu corpo - e gostaria de ter a condição de, por  exemplo, subir 120 degraus (o equivalente a uma escada de um prédio de 10 andares), de dois em dois, e chegar ao fim destes sem ter de sentar-se desesperadamente para se recuperar desta prática, acompanhe as postagens deste e aproveite a vida em sua plenitude! Se você já leu as postagens anteriores, onde cito minha rotina de perda de peso (sair da condição de sobrepeso é fator preponderante para uma vida saudável!), e conseguiu, de alguma forma, colocar em prática as dicas aqui postadas, já é um grande passo.
Em caso negativo e se precisar de auxílio, envie-me um e-mail ou poste no campo Comentários sua dificuldade, que lhe auxiliarei com muito prazer.

Obs. Do início de minha jornada para a melhora de minha qualidade de vida até hoje, eliminei 16 kg, com um aumento considerável da disposição e, o que é melhor ainda, comendo de tudo!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Análise de causa-efeito: a saúde em jogo

Abrindo um pouco este espaço para outros assuntos, que não o relacionado diretamente às postagens anteriores, referentes ao controle de ingestão alimentar para a conquista da perda de peso e uma melhor condição física, mas mantendo-se no escopo do blog que é a abordagem de uma vida saudável, trato abaixo sobre um assunto deveras alarmante.
Dados: no ano de 2012, no mundo, houve 12.000.000 de casos de câncer e esses números vêm aumentando a cada ano, com a estimativa de chegarmos em 2025 com 19.000.000 de pessoas com essa doença. O mais intrigante é que, de acordo com especialistas, a causa da incidência da doença, em menor parte, está relacionada à questão genética, por exemplo – que é algo não administrável – ou seja, a maior parte dos fatores que se relacionam com a origem do problema pode ser tratada preventivamente, evitando-se as consequências da enfermidade. E qual é o motivo então desse aumento estrondoso nessas incidências?

Simples. A falta de hábitos saudáveis é claramente uma das causas.

Mas talvez a simplicidade em se chegar a esta conclusão seja, em contrapartida, um paradoxo para o entendimento e o tratamento de todas as características que permeiam o complexo universo que é o comportamento do ser humano, principal envolvido.
Do mesmo modo que o fluxo natural de qualquer fluído que desliza sobre um terreno irregular, como a corrente fluvial em superfície repleta de rochas, as ações do indivíduo, em uma condição de rotina, tendem a ser conduzidas optando-se pelo caminho menos atravancado, que o leve a chegar ao seu destino com mais facilidade ou, após seu insucesso, a buscar alternativas que gerem conquistas que possuam uma falsa imagem benéfica.
Em razão disso, mesmo sabendo-se aquilo que é o melhor a ser feito e, em muitos casos, como se colocar em prática, em razão de talvez existir uma premissa subliminar nas ações que desencadeiam uma benfeitoria – seja pra si mesmo ou pra outrem – que as inter-relacionam com possíveis contratempos geradores de uma resistência à conquista de um objetivo, muitas pessoas desistem do coerente caminho em prol do bem-estar, entrando no escorregadio e obscuro túnel dos prazeres incondicionais.

Suposição nada destoante da realidade: você é convidado para uma churrascada na residência de um amigo ou parente no final de semana e ele em nada se esforçou para economizar na quantidade de carne e seus adjacentes oferecida (as bebidas alcoólicas fazem parte desta cesta), de forma que sua pessoa, para não deixa-lo chateado, aproveitou ao máximo a gentileza do anfitrião.
Mas o que isso tem de tão grave? Afinal de contas, é somente um fim de semana! Realmente, você tem toda razão...contudo o agravante disso é que haverá, na maior parte dos casos, outras oportunidades onde novamente você será exposto a um bombardeio gastronômico (Happy-hour com os colegas de trabalho, festas de aniversário de amigos e parentes, eventos diversos...e ainda novos retornos à churrascada de seu amigo, e depois do outro amigo...e do outro...e do outro...num ciclo literalmente vicioso).

A medicina nos expõe o resultado de anos de pesquisas referentes aos fatores que são os principais causadores de diversos tipos de câncer, os quais fazem parte das causas administráveis da doença. São eles:

  • O sedentarismo;
  • O fumo e demais drogas;
  • A bebida em excesso;
  • A obesidade;
  • O HPV.


Como já é sabido pela maioria da população, para que essas causas sejam eliminadas basta, portanto, fazer atividades físicas frequentemente, não utilizar nenhum tipo de droga (e o cigarro é uma delas), beber moderadamente (uma taça de vinho por dia é até recomendado, mas não para qualquer pessoa, logicamente), manter um peso adequado e se prevenir em suas relações amorosas.
É fato que a cartilha é clara e está aí, disponível para quem queira seguir o caminho para uma vida duradoura e proveitosa, porém, como já citado anteriormente, não é tão simples assim. Talvez o imediatismo predominante da vida cotidiana nas médias e grandes cidades, ocasionado pelo furor da concorrência, das pressões sociais, do excesso do otimismo maléfico (leia-se aqui desleixo – “isso nunca irá acontecer comigo!”, “deixe assim...vamos ver no que dá...”, entre outras pérolas pseudofilosóficas da doutrina do comodismo), e até pela própria característica cultural de um povo, leve o indivíduo à crença de que as consequências negativas da falta de atitudes saudáveis seja um mito ou que isso seja a exceção e não a regra. A realidade é que isto não é uma verdade...há que se rever certos conceitos!! O prejuízo não é só do cidadão. É da família, é do Estado. A escolha é sua, a vida - ou a morte - é sua, mas a responsabilidade cívico/social que envolve tal situação é de todos.


PS. Na próxima postagem, retornarei com as explanações de meu controle alimentar e da rotina de atividades físicas, nas quais fui obrigado a dar uma pausa em razão da cirurgia da vesícula pela qual passei (faz parte do conjunto de fatores que são os inimigos do bem estar, cujo assunto tratei em postagem anterior). Tal fato, porém, não me está trazendo nenhum malefício, pois o controle de ingestão alimentar está sendo feito rigorosamente. Prova disso, é que eliminei até o momento 8,5 kg.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O dia D...colocar em prática - parte I

Dando continuidade à caminhada para uma vida melhor, neste post, abordarei a fase da prática (o D - Fazer da ferramenta PDCA). É o momento em que tudo o que foi planejado deve ser executado. Obviamente, a parte mais difícil dessa jornada, contudo há como amenizar as dificuldades, seguindo-se algumas rotinas aqui prescritas.

Com base no padrão das postagens anteriores, registrarei meus exemplos práticos de uma dieta balanceada de baixa caloria e de exercícios físicos, os quais já estão me proporcionando resultados muito positivos, desde o início de minhas ações (em 07/01), os quais cito abaixo:

- minha resistência já melhorou significativamente nesse período (não tenho como representá-la aqui, mas garanto que sinto a diferença);
- minha disposição também foi otimizada (apesar do calor, às vezes, insuportável que temos sentido ultimamente, a vontade de colocar em prática o que tenho de fazer hoje é outra);
- os músculos de meu corpo estão deixando a condição de flacidez anterior;
- meu peso está diminuindo gradativamente, acima até do previsto =>

  • em 10 dias, eliminei 5 kg.

Parece óbvia esta fase, pois, na verdade, o que deve-se fazer é colocar em prática aquilo que foi planejado. Simples assim...dicotomia existente entre esta e a afirmação anterior, mas a realidade é que, se na teoria é simples, na prática, a dificuldade será inversamente proporcional ao esforço e dedicação do executante.

Quando iniciei minhas atividades físicas e o controle alimentar, determinei uma meta de calorias a cumprir diariamente, com base em experiência anterior, de 1.400 calorias (não queria perder peso muito rápido), o que me trouxe de resultado a eliminação de 2,5 kg em 3 dias, contudo iniciei as atividades físicas no primeiro dia e dei sequência a eles no dia seguinte, no entanto, no 3º e 4º dia, acabei não realizando nenhum exercício, o que acabou estacionando a regressão da perda de peso. Ainda, cometi um pequeno deslize (tão comum quando alguém está ingerindo aparentemente menos alimento, porém sem nenhum tipo de acompanhamento), quando, em um almoço fora de casa, ingeri um filé de frango à milanesa com macarronada ao sugo (logicamente, não exagerei na quantidade de macarrão, contudo a junção dos dois alimentos não foi positiva), mais um prato fundo de salada. 
Com esta experiência, exponho quais foram os erros cometidos:

  1. ingeri dois pratos de comida (não deve haver a ingestão de mais de um prato em uma mesma refeição e não deve ocorrer repetição. Tudo o que for escolhido para aquela determinada refeição deve ser acondicionado em somente um recipiente);
  2. subestimei o único filé de frango que escolhi para o almoço, pois, além de não ser uma fatia pequena, pelo fato de ter sido frito (à milanesa), era muito calórico - 1 filé médio possui aproximadamente 450 cal (neste caso, o correto seria ter cortado o filé ao meio);
  3. escolhi como prato principal macarronada ao sugo com carne moída, também um alimento calórico (deveria ter me servido de uma quantidade menor ou escolhido arroz e feijão como prato principal).
Resultado: no final da noite, quanto fui fazer o cálculo da quantidade de calorias que havia consumido, cheguei ao valor de mais de 1.600 cal.

Com base, portanto, nesse início de experiência, posso até dizer que já acabei colocando em prática também as duas próximas fases do ciclo PDCA (a fase C - Checar e a fase A - Agir), pois, em razão de ter feito o controle exigido (checagem) e ter concluído que tenho de tomar mais cuidado com determinados alimentos, e ainda ter observado que a quantidade de calorias diárias de 1.400, sem exercício físico em determinados dias, prejudica o resultado final, redefini a meta para 1.200 cal/dia, considerando que haverá dias em que não poderei fazer nenhum tipo de atividade. Este redirecionamento de meu planejamento inicial faz parte da fase A - Agir (é o momento em que algo que foi inicialmente pensado tem de ser mudado, pelo fato de ter-se observado que algo não estava totalmente adequado ao seu objetivo). A partir disso, muda-se novamente o planejamento e inicia-se um novo ciclo (deve-se controlar/checar diariamente e, se se verificar que algo ainda não está adequado para o atingimento da meta estabelecida, altera-se o quanto for necessário para chegar aonde se deseja).

Dicas importantes:

  • tenha sempre uma balança próxima de você (de preferência em casa). Caso não possua e não queira gerar um ônus com a compra de uma, escolha um local onde possa se pesar diariamente (o local de pesagem deve sempre ser o mesmo para não ocasionar distorções no controle);
  • no almoço e no jantar, utilize de preferência um prato raso (lembre-se dos "ladrões de calorias", que acabam com sua dieta);
  • faça uma leitura da tabela de calorias dos alimentos, a fim de que se tenha uma noção de quais os que possuem um baixo valor calórico, para que não haja surpresas no fim do dia;
  • para o acompanhamento daquilo que ingeriu, caso não tenha condição de registrar logo em seguida o que comeu em uma determinada refeição, na planilha que criou para tal, anote em um rascunho (em um papel; no bloco de notas do celular), para depois inserir no controle oficial;
  • toda atividade física deve ser iniciada sem exageros em sua intensidade, pois passar de uma condição de sedentarismo para atividades de alto impacto logo no começo pode trazer algum prejuízo ao invés de benefício. Caso escolha a caminhada, inicie com uma duração de 40 a 60 min - dependendo da disposição de cada um - em uma velocidade de 4 km/h (ritmo que uma pessoa anda normalmente no dia-a-dia).
No próximo post, darei mais dicas para a execução das atividades que, espero, possam auxiliá-los no alcance dos resultados, assim como estou obtendo.

Até a próxima.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Prólogo de uma vida saudável

Dando continuidade à jornada para o bem-estar, que eu e os demais adeptos tanto almejamos, exponho, conforme prometido, as primeiras ações tomadas por este em prol desse objetivo.
Antes de mais nada, há que se considerar que, quem também queira seguir o mesmo caminho, deve estar plenamente ciente que a mudança deve ocorrer inicialmente em sua mente, de forma que todos aqueles maus hábitos que estavam impregnados em seu subconsciente sejam coisa do passado.
Isto posto, tudo fica muito mais fácil. 
Ratificando, portanto, o que disse no post anterior, decidi que era o momento de retomar minhas atitudes positivas em relação à minha alimentação e, consequentemente, ao meu corpo (entenda-se aqui o fator "saúde" e não o "visual", não obstante o fato de ser uma consequência ficar também com uma ótima silhueta), sendo que, para isso realmente se tornar uma realidade, utilizei-me de uma ferramenta tão usualmente prescrita na Administração e utilizada por diversas empresas, denominada PDCA, que significa Planejar, Fazer, Controlar e Agir. Sem entrar no mérito da questão (não vem ao caso), me farei entender melhor no decorrer da explanação.

No P (Planejamento), coloquei no papel (na verdade, é força de expressão, pois fiz tudo no micro) qual era a minha condição anterior e aonde gostaria de chegar, ou seja, em se tratando de minha realidade e necessidade, deixei registrados os seguintes fatores:

Situação atual =>


  • peso: 97,5 kg;
  • medida da cintura: 111 cm;
  • condição física: sedentário;
  • frequência de atividades físicas: nenhuma;
  • tipos de atividades realizadas: nenhuma;
  • alimentação: desregulada.

Situação desejada =>

  • peso: 85 kg;
  • medida da cintura: 80 cm;
  • condição física: adequada para um praticante de atividade física amador;
  • frequência de atividades físicas: no mínimo, 3 vezes por semana;
  • tipos de atividades realizadas: caminhada e ginástica de baixo impacto, com incremento esporádico de natação, musculação;
  • alimentação: com regularidade (no mínimo, 5 refeições por dia, considerando um intervalo de 3 a 4 horas. Obs. Não irei abordar de forma aprofundada a questão da qualidade da alimentação, pois todos sabem, ou pelo menos têm uma certa noção, da Pirâmide Alimentar (conforme imagem abaixo), que nos dá um norte para o que devemos comer com mais ênfase e para aquilo que devemos evitar, contudo, para o exercício da perda de peso, estou tendo como base aquilo que já estamos acostumados a ingerir no dia-a-dia, fazendo-se somente algumas adaptações, caso seu cardápio seja pobre em termos de nutrientes.

* Imagem retirada do site Weblaranja.

Dando prosseguimento à fase do planejamento, providenciei, para o meu auxílio às novas práticas saudáveis, mais dois instrumentos de apoio: uma tabela de calorias (disponível na internet) e uma planilha de controle de ingestão calórica, que eu mesmo confeccionei (demonstro-a abaixo para servir de exemplo para quem não possua algo semelhante ou não tenha a ideia de como criá-la. Nela, inseri uma fórmula simples com a meta de calorias que preciso atingir no dia e a soma daquilo que fui ingerindo no período).


Dicas importantes:

  1. Você pode ingerir aquilo que quiser durante o dia, mas sempre deve ter em mente que determinados alimentos são "ladrões de números", ou seja, se sua meta é atingir no máximo 1.400 calorias/dia, este valor deve ser dividido por 5 refeições (para se ter uma ideia de quanto pode consumir em cada uma delas), contudo o café da manhã e o almoço são as refeições que devem ter a maior quantidade de calorias, pois, nelas, estarão contidos os alimentos que deverão lhe dar energia para o resto do dia (este controle é importantíssimo para criar uma rotina saudável);
  2. Dê mais ênfase na ingestão de saladas, legumes e frutas, buscando na tabela de calorias quais são as opções menos calóricas, contudo isso não significa que terá de eliminar de vez outros tipos de alimentos (há lugar até para uma lasanha, um chocolate...por que não?). O importante é o controle de quanto se está ingerindo, em números (calorias);
  3. Procure dar ênfase na mastigação, inserindo na boca quantidade pequenas de alimento para que seu sabor seja apreciado como um poeta aprecia uma flor. O ato de se alimentar tem de ser algo prazeroso e ainda, quanto mais o alimento for mastigado e sua ingestão for demorada, mais seu cérebro entenderá que você está comendo o suficiente para estar totalmente saciado;
  4. Dê preferência para os alimentos diet/light, pois o permitirá ingerir uma quantidade um pouco maior daquilo que escolheu comer (enfatizo que o imprescindível aqui é ter o controle do que ingeriu durante o dia).
Para o próximo post, falarei mais sobre a fase D (Fazer); a prática de tudo isso.

PS. Somente para servir de incentivo aos novos adeptos da vida saudável, iniciei tais prática no dia 07/01 e, em 3 dias, eliminei 2,5 kg e, o que é mais importante, recuperei parte de minha disposição anterior.

Até a próxima postagem.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Inimigos do bem-estar

Em minha última postagem, que diga-se de passagem já faz algum tempo, abordei sobre uma questão importante para que o atingimento do objetivo da aquisição de uma vida saudável fosse factível: a regularidade. Pois é. Controverso dizer isso, visto que este que vos escreve não manteve tal regularidade na condução/administração deste blog e, o que é pior, na manutenção do resultado conseguido em todo processo anterior de conquista de uma condição de bem-estar (massa corporal dentro do nível que se entende como adequado; frequência em atividades físicas; e consequente nível de resistência e condicionamento físico apropriados; entre outras benfeitorias). É fato que ninguém é perfeito e todos estão sujeitos às intempéries da vida, contudo o mais importante é admitir que houve uma recaída em seu nível de qualidade de vida e ter vontade e atitude para mudar, dando a volta por cima. Com efeito também há que se conscientizar que, se isso se tornar uma rotina (idas e vindas de uma condição física de boa para ruim), os resultados não serão nada positivos para a qualidade de vida almejada. Lembre-se: um dos objetivos é alcançar a regularidade na vivência de uma vida saudável.
E por que tudo isso ocorre?
Há diversos fatores que tentam - e às vezes obtém sucesso - desestruturar e eliminar a virtude essencial (a disciplina) para a obtenção do sucesso em nossas empreitadas (neste caso, a aquisição de um bem estar duradouro), dentre os quais cito abaixo alguns:

- doenças (da própria pessoa e/ou de outros que dependam da disponibilidade de seu tempo);
- desânimo/preguiça (consequentes da própria condição de sedentarismo);
- influência desmotivadora proveniente de determinadas pessoas que não querem o seu bem ou não valorizam os bons hábitos;
- as perdições do mundo gastronômico;
- a falta de habilidade em administrar seu tempo diário.

Considerando que, das 5 causas citadas acima, a 1ª e a última são as mais difíceis de se administrar, pois há certas ações que não dependem diretamente do envolvido (no caso da 1ª) e a colocação em prática de atitudes que eliminem o desperdício de tempo exigem do indivíduo muito esforço e perseverança, as demais se tornam naturalmente "águas passadas", quando algumas práticas passam a ser executadas.

A partir de agora, explanarei, com exemplos reais de minha pessoa, o que tudo isso significa e como tais problemas podem ser solucionados, utilizando-se um modelo simples e prático de condução de ações que o (a) levarão, concomitantemente à minha própria vivência dessa experiência - já colocada em prática anteriormente, com resultados excelentes -, à obtenção de um ótimo nível de qualidade de vida, o que significa estar bem de saúde, disposto, ativo, com um IMC (Índice de Massa Corporal) adequado, sem a necessidade de utilização de qualquer ferramenta extra, a não ser o que todos dispõem a seu favor no dia-a-dia, ou seja, sem custos adicionais.

Antes de mais nada, compartilho neste alguns dados de minha condição atual, para que outras pessoas possam se espelhar, comparando-os ao seu próprio perfil, a fim de que tais informações se tornem uma fonte motivadora para a crença de que qualquer um pode conquistar seus objetivos - basta ter atitude -, conforme seguem:

- há praticamente 1 ano não faço nenhum  tipo de exercício físico (desconsidero aqui as ínfimas tentativas ao longo desse período);
- em razão da falta de regularidade em meus horários de refeição, passei a comer muito mal, exagerando na absorção de calorias no período da noite, quando da estada em minha residência, face à imensa fome sentida;
- o surgimento de um certo descontrole emocional, gerado por algum nível de stress, fez-me "atacar" as perdições alimentícias disponíveis;
- tal situação fez-me atingir o peso recorde de 97,5 kg (de acordo com avaliações biométricas anteriores feitas por mim, meu peso ideal girava em torno de 76 kg, o que logicamente posso acrescentar alguns números a mais atualmente, pois, na época, era bem mais jovem);
- com isso, conquistei a horrenda classificação de "sedentário", pois, além da questão física - visualmente falando -, cheguei a perder toda disposição em fazer algo que não dissesse respeito ao meu ofício (o trabalho possui um vínculo de responsabilidade que nos auxilia a mantê-lo em dia com as obrigações);
- nessas condições, obviamente, a saúde paga seu preço (provavelmente, tenha sido o ano em que mais adquiri doenças);
- como um indicador físico, mas com direta ligação com a qualidade de sua saúde, a circunferência abdominal chegou ao seu extremo (o homem não deve passar de 90 cm de abdômen; cheguei a 111 cm), abrindo-me enormes possibilidades de algum problema coronário;
- entre outras questões, não conseguia mais subir escadas com a mesma disposição, curvar-me com facilidade para fazer coisas simples, como amarrar o tênis, brincar com os filhos, correr, realizar esforços físicos que exigissem demais dos músculos, etc.

Entendo, portanto, serem suficientes os motivos acima para que eu concluísse que era chegada a hora da "virada".

Nos próximos posts, disponibilizarei informações de como tal situação já iniciou seu processo de mudança, esperando que, de alguma forma, possam auxiliar outras pessoas na condução para o seu sucesso.

Basta acompanhar as novidades. 

Um abraço.